domingo, 24 de setembro de 2017

Bibliologia - 1º Ano - Alunos à distância - I.T.Q - Pedro Leopoldo - 2017

                    Atividades resolvidas do capítulo 4 - Página:73. De acordo com a apostila.

(1.)  Oque é período inter-bíblico ? Oque o caracteriza ? Para que serviram as contribuições dos povos naquele período ?
      Resposta :
       Paragrafo 9.1.3 .  Página 58 - Paragrafo 9.   O PERÍODO INTER-BÍBLICO.  O Antigo Testamento tem um final histórico e profético, conhecido por: A " ÚLTIMA HISTÓRIA ".  Esta, está registrada nos seguintes livros; Daniel, Ester e no livro de Neemias, nessa ordem, e se refere à história do cativeiro de Israel e de Judá, onde ambos os reinos ficaram sob o domínio Persa.  A " ÚLTIMA PROFECIA", em ordem cronológica, encontra - se nos livros dos profetas Daniel, Zacarias e Malaquias,e se refere à profecia sobre a primeira e segunda vinda de Cristo.
   Quando Malaquias silencia, os judeus entram num período histórico de 400 anos de pausa entre o Antigo e o Novo Testamento.  A justificativa da nomenclatura  " INTER-BÍBLICO " (INTERVALO-BÍBLICO) se dá pelo fato de Deus não ter inspirado nenhum profeta para registrar a revelação neste período, contudo, Deus não ficou inativo, muito pelo contrário, executou os seus propósitos redentores em relação à humanidade e os, em relação ao seu povo também.

Para que serviram as contribuições dos povos naquele período ?  Página 59 - Paragrafos 9.1.1 ; 
9.1.2; 9.1.3; 9.1.4; Página 60.

 Paragrafo 9.1. DOMÍNIOS POLÍTICOS NO PERÍODO  INTER-BÍBLICO.   Deus usou os domínios imperiais ou políticos que se seguiam sobre Israel na preparação do mundo para o nascimento de Jesus Cristo.
    Os judeus, neste período, estiveram sob domínio. As contribuições destes governos e povos dominantes foram:

 Paragrafo 9.1.1  Governo Persa [ 536 - 331 a.C ]
Estes, contribuíram com a liberação dos judeus para saírem do cativeiro e retornarem à Jerusalém sob a liderança de Zorobabel, Esdras e Neemias.  Para a reconstrução dos muros e restauração da cidade.

Paragrafo 9.1.2 .  O Governo Grego [ 331 - 63 a.C ] 
  Com o domínio de Alexandre o Grande, a contribuição grega foi de cunho intelectual. Eles contribuíram com a disseminação de sua língua pátria como língua universal neste período. Disto, resultou a escrita do Novo Testamento em grego vulgar,comum, popular, o grego koiné.

 Paragrafo 9.1.3 . Governo Romano [ 63 a.C ] 
  No ano de 63 a.C., Pompeu conquistou a cidade de Jerusalém no ano 37  a.C. Herodes, O Grande, tornou-se rei de Judá, até depois do nascimento de Cristo (37 a.C  a  6 d.C ). Após os Herodes, a Palestina foi governada por sacerdotes que eram o poder real que dominava a mentalidade judaica e isto perdurou até a queda de Jerusalém em 70 a.D.. Antes disso, Herodes e o sacerdócio manejavam  a espada simultaneamente com roma.
  No período do domínio romano, o mundo foi preparado para a vinda de Cristo através de vários atos, que se somaram aos dos demais dominadores anteriores. 
        As contribuições romana foram:
    a) O mundo ficou sob um governo único, uma mesma lei universal.   Tornou - se possível obter a cidadania romana, ainda que a pessoa não fosse romana.
    b) Havia paz na terra quando Cristo nasceu. Os soldados romanos asseguravam a paz nas estradas da  Ásia, África e na Europa.
    c)  Os romanos contribuíram na construção de excelentes estradas, ligando Roma a todas as partes do império, isto favoreceu a evangelização no primeiro século.
    d) Contribuíram com a concessão da cidadania Romana, a qual foi utilizada pelo apóstolo Paulo.

Paragrafo 9.1.4 . Páginas 59 e 60 - As contribuições dos próprios judeus:
    a) Manter viva a esperança da vinda do Messias.
    b) O oferecimento da lei judaica. O código de moral e ética mais puro do mundo.
    c) Prepararam o caminho para a vinda do Messias.
    d) Forneceram as Escrituras Sagradas do Velho Testamento.
       Ao final do período inter-bíblico, verificou-se que o mundo estava preparado para a primeira vinda de Cristo, cumprindo assim, as profecias do Antigo Testamento. Neste período, havia paz para que todos pudessem ouvir a voz das mensagens de Cristo e receber seus ensinamentos messiânico.
 
(2.) A transmissão oral não prejudicou a transmissão da verdade até a invenção da escrita. Por quê?
     
Resposta : Página 60 - Paragrafo 2 .  A TRANSMISSÃO ORAL. 
      A Bíblia foi escrita durante um período de 1600 anos. Antes do seu registro, no início, a transmissão da história da criação e do começo do judaísmo foi oral. Este era o costume  adotado pelos povos da antiguidade, contar histórias, não apenas por diversão, mas como uma forma  de preservar a cultura do povo e suas diferenças em relação aos outros povos. 
      Ao contarem as histórias entre as famílias e entre grupos maiores, não ousavam distanciar -se do ponto principal,  nem alterar a verdade essencial; caso o fizessem, seriam condenados pelo povo.  
      As pessoas conheciam com detalhes estes relatos o suficiente para julgar os contadores de histórias. 
      A fé e a cultura eram transmitidas nestas histórias. De acordo com Miller e Huber (2006).

(3.)  A invenção da língua escrita foi importante em relação  à Bíblia, Porquê ?

     Resposta : Página  60 -  Paragrafo 3 e 3.1 . AS LÍNGUAS ESCRITAS / ELOS PROPORCIONADOS.
A língua e a  escrita  são elos que envolvem os seguintes detalhes:
   a) A possibilidade do conhecimento ;
   b) O reconhecimento do aspecto canônico ( sagrado ) do texto;
   c) O próprio  registro dos textos inspirados por Deus.
       Deus em sua sabedoria e objetividade jamais pretendeu que sua Palavra se perdesse ao longo do tempo.
      A história da Bíblia revela este cuidado atento e minucioso de Deus.   A escrita e as línguas escritas foram meios importantes de transmissão da Bíblia e se apresentaram como possibilidades  abertas diante de Deus, ao decidir como transmitiria sua verdade à humanidade. Esta escolha e processo de transmissão estão registrados no livro bíblico de Hebreus capítulo 1 versículo 1.
    As línguas escritas proporcionaram a imortalização do que foi escrito, o combate a subjetividade( Variação de julgamento por cada um )  e distorção intencional ou não da Bíblia, além disto, as línguas escritas trazem consigo aspectos importantes, os quais são:  Precisão, permanência, objetividade e poder de disseminação. 
    O Senhor foi eliminando maneiras deficientes ou menos eficiente de se comunicar e usou inteligentemente a língua e a escrita para nos falar.
    Página 62 - Paragrafo 3.2  .  OS INSTRUMENTOS DA ESCRITA.  Estes, que seguiram  a partir da era da escrita foram de maior  amplitude e eficiência em relação ao subjetivismo, distorções culturais e linguístico, corrupção dos textos e o surgimento dos escritos apócrifos. 

(4.)  Quais foram as línguas originais da Bíblia ?  Esdras foi o primeiro líder de um trabalho  que se realiza até os nossos dias.  Que trabalho foi este ? Porque este trabalho tem sido significativo para a fé ?
     Resposta : Páginas 63, 64 e 65 -  Parágrafos 2; 2.1;2.2; 2.3; 3  . 
Os idiomas usados para registrar a  Palavra inspirada por Deus são originários de duas famílias de línguas, as quais são:
   
Parágrafos  2.1 . A FAMÍLIA DAS LÍNGUAS SEMÍTICAS: 
    O Hebraico e o Aramaico ( Siríaco ) A Língua dos  judeus.

Parágrafos  2.2 . AS DAS FAMÍLIAS DE LÍNGUAS INDO-EUROPÉIAS:
      O Grego. A lígua do Antigo Testamento é o Hebraico, uma língua pessoal. Trata - se de uma linguagem " pictórica" ( Símbolos codificados para formar a escrita ).  Que se expressa através de metáforas vividas  e audaciosas, capazes de desafiar e dramatizar a narrativa dos acontecimentos. 
     O Aramaico era a língua dos Sírios, usada durante o século VI a.C. em todo o Oriente.  Os textos bíblicos do Antigo Testamento em aramaico são: Esdras 4:6-7e 18 ; 7:12-26 e Daniel 2:4-7 e 28.
      A língua utilizada para escrever o Novo Testamento é o grego " Koiné ", o grego popular. Este fato foi providencial para que todos pudessem entender a mensagem irrestritamente e com toda a clareza necessária.
    No tempo de Jesus os judeus provavelmente falavam o aramaico. Desta forma, chegamos a conclusão que os judeus dominavam o seu próprio idioma, mais o aramaico e o grego.
   O latim também influenciou a escrita da Bíblia na palavras: Centurião, Tributo e legião e pela escrita trilíngue na cruz ( Latim, Hebraico e Grego).

 Esdras foi o primeiro líder de um trabalho  que se realiza até os nossos dias.  Que trabalho foi este?

Página 65 -  Parágrafos  3  .    Esdras teve um importante papel na história da Bíblia. Ele restabeleceu o culto em Jerusalém e a leitura do Antigo Testamento. Reuniu os manuscritos Sagrados no templo cuidadosamente( 2ª Reis 22:8 ) e iniciou o trabalho de copista. " Escriba "

Porque este trabalho tem sido significativo para a fé ?
   O trabalho de preservação e disseminação da Bíblia é feito até hoje, sempre, com base nos manuscritos mais antigos. Todos os materiais utilizados para a realização da crítica textual, das traduções e das versões da Bíblia dão evidencias seguras de credibilidade.
     Os estudos atuais são feitos a partir da fidelidade e da pureza dos manuscritos.

(5.)   O que é critica textual e no que se dedicam as suas divisões ? Explique.
       
Resposta :  Página 69 - Parágrafo 7 . " Critica Textual " é a ciência que tem como objetivo descobrir e corrigir os erros.   A Critica textual tem como função  apurar a verdadeira redação e a sacralidade do texto bíblico. Para este trabalho, os críticos fazem uso dos manuscritos existentes para decidir quais os manuscritos ( cópias ) continuam o texto verdadeiro. 
                   A critica textual trata de três questões básicas, as quais são:
       1. Genuinidade dos Manuscritos - Se são de autoria autêntica e verdadeira ? 

       2.  A confiabilidade dos Manuscritos - Os fatos e o conteúdo dos documentos se são verdadeiros e a sua integridade preservada ?.
       3. Evidências de Manuscritos e as variantes( as formas do texto) - Aqui se servem dos assuntos básicos da abordagem e da critica textual do Antigo e do Novo Testamento. As variantes se referem 
à verificação e as possibilidades de eventuais erros cometidos devido ao grande numero de Manuscritos produzidos. Essa situação é benéfica para o trabalho de recuperação do verdadeiro texto bíblico.
     Para isso, a critica textual se dividiu em duas atitudes ou dois grandes grupos: a " Baixa critica "
( Critica textual ) e a " Alta critica " ( critica histórica )  da Bíblia. 
  
 (1.) A baixa critica se dedica ao trabalho de verificação da forma do texto e, na antiguidade, fazia - se a conferência e a correção do mesmo. Ela se volta para a questão da confiabilidade do texto Sagrado, se debruça sob a sua forma para restaurar o texto original. 
   A Baixa critica não se dedica ao valor documental do texto, contudo,  aplica os critérios e padrões de qualidade ao mesmo.  O trabalho da baixa critica é construtivo e positivo, em geral, pois há os que tentam destruir o texto fazendo um trabalho destrutivo e negativo.
  A questão fundamental não é se a critica é alta ou baixa, mas se é sadia, se é baseada em evidências e de argumentações corretas.

(2.) A Alta critica  estuda as questões de julgamento em relação a autoria, data do texto, estrutura, a historicidade dos livros da Bíblia e também a genuinidade das obras dos pais da igreja e dos anciãos durante os primeiros séculos, pois estes citaram muitos textos das Escrituras.  A Alta Critica é a própria essência da introdução à Bíblia e do próprio estudo da Escritura. 
    A boa qualidade dos poucos  manuscritos massoréticos antigos, que são utilizados pela critica textual, se deve a vários fatores, dos quais são:
   a)   As pouquíssimas variantes nos textos disponíveis, originários de 100 d.C.
   b)  A exatidão, a habilidade e a confiabilidade dos escritos na transmissão do texto.
   c)  A reverência quase supersticiosa que dedicavam às Escrituras, pois só determinados tipos de pelo poderiam ser utilizados.
   d) O tamanho das colunas era controlado por regras rigorosas.
   e) As rigorosas regras e o ritual reverente que os escribas deviam seguir ao escrever um Manuscrito.
   F) Caso acorresse um único erro no Manuscrito, este deveria ser descartado literalmente, e de todo destruído. 
      Esse rigor e formalismo massorético foi responsável pelo extremo cuidado aplicado no trabalho de copiar as Sagradas Escrituras. 


 

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